sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Mensagem do Mês:



Identificados como Filhos de Deus

Logo aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro: Verdadeiramente és também um deles, porque o teu modo de falar o denuncia - Mt 26.73.

Conta-nos certa história onde certo gaúcho que estava de viagem a São Paulo chegou a um balcão de uma lanchonete e fez o seguinte pedido: “Tchê: me prepara um café e uma torrada!” O atendente anotou o pedido e disse que logo o traria.


Ao chegar com o pedido o atendente foi logo dizendo: “Só isso, gaúcho?” E ele meio encabulado olhou para o atendente e perguntou: “Mas bah, Tchê, como é que tu sabes que eu sou do Rio Grande?” E ele respondeu: “O teu jeito de falar mostra que tu és um gaúcho.”


Foi isso que aconteceu com o Apóstolo Pedro, naquela triste noite de Quinta para Sexta-feira santa. O Senhor Jesus havia dito que naquela noite os seus seguidores, como ovelhas seriam dispersos. Pedro, porém, afirmou que ele jamais o abandonaria. E, no entanto, poucas horas depois, quando ele tem a oportunidade de provar o que havia prometido, acaba negando a Cristo dizendo: “Não conheço tal homem”. Foi aí que os que se aqueciam junto ao fogo de chão lhe disseram: “Verdadeiramente és um deles porque o teu modo de falar te denuncia”.


Assim como Pedro, nós também não éramos por nascimento da família de Deus. Só a partir do momento que Deus nos adotou pelo Batismo e pela Palavra é que formos transformados em seus filhos. A partir daí é que o nosso modo de falar, o nosso modo de ser e de viver nos tem denunciado ao ponto de que os que conosco convivem exclamem: “Esta gente tem que ser de Deus!”


Quando se celebra a o Mês de Setembro e se lembra a Semana Farroupilha, são colocadas algumas questões que nos servem de reflexão: Nosso modo de falar, de ser, de viver, dentro de nossos lares, tem nos denunciado como seguidores do Divino Mestre Jesus? Como temos nós, esposos, esposas, agido e falado com nossos cônjuges? Como nós, pais, temos falado e agido com nossos filhos? Como nós, filhos, temos falado e agido com nossos pais e irmãos? Por acaso, temos sido pacientes, temos estendido nossas mãos abertas, para perdoar ou pedir perdão?


Assim como somos conhecidos por nosso sotaque, por nossos costumes e por nossas tradições, também somos conhecidos como filhos de Deus por nossa maneira de viver. Deus abençoe o nosso viver e o nosso agir.

Oremos: Querido Padrão Celeste, ouve o pedido de teu povo amado, permitas que possamos ser sempre vistos como Filhos teus e herdeiros da Estância Celeste. Amém.

Rev. Wilson Proescholdt Walder


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